O Palmeiras espera ganhar uma injeção de R$ 54 milhões nos cofres do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). O montante será usado para investimentos na sede social, departamento de futebol e pagamento de dívidas, como empréstimos realizados no nome do próprio presidente Paulo Nobre. A informação é do jornal "Lance" e foi confirmada pelo GloboEsporte.com com o presidente do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Verdão, Alberto Strufaldi. 

 

- Esse dinheiro foi aprovado pelo COF em outubro. O Palmeiras está conseguindo com a rede bancária. O que está demorando para sair é com relação à documentação, mas há a esperança de que saia antes do fim do ano. O banco Votorantim vai ser o agente da transação - diz Strufaldi.

 

O Verdão fez a opção pelo FIDC, que oferece o financiamento a juros mais baixos do que em um empréstimo comum. Como garantia, o clube usará créditos que ainda tem a receber, como, por exemplo, direitos de transmissão de seus jogos.

 

Em dificuldade financeira e sem acertar um patrocinador master, o Palmeiras encontrou essa solução imediata para obter dinheiro. De acordo com o próprio presidente, o custo mensal de todo o clube é de R$ 10 milhões.

 

Na reunião do COF marcada para a próxima quinta-feira, o Verdão deverá apresentar o orçamento para 2014. Mesmo sendo o ano do centenário, o dirigente descarta cometer loucuras financeiras para contratar nomes de peso. Tanto é que adotou o modelo de contrato de produtividade para reforços e renovações, opção que tem dificultado as negociações alviverdes. 

 

Planejando a próxima temporada, o time tem em Alex, do Coritiba, ídolo palmeirense de 36 anos, seu principal alvo para reforçar a equipe do técnico Gilson Kleina.

 

 

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